De acordo com a geóloga e pesquisadora do Instituto Geológico, Lídia Keiko Tominaga, a participação popular é imprescindível. “Além disso, temos que orientar os trabalhos das Condecs, com a participação de outros setores da municipalidade como Arquitetura e Urbanismo, Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal”, explicou a geóloga. O objetivo deste treinamento técnico é o de capacitar os funcionários de apoio à pesquisa na percepção do risco geológico, sendo composto por aulas teóricas com enfoque em inundações. Além disso, pretende demonstrar a base científica, os procedimentos e os desafios metodológicos envolvidos na tarefa de identificação e mapeamento de situação de risco associada à dinâmica fluvial.
Durante as aulas teóricas foram mostrados gráficos, áreas de riscos e atuação de técnicos do IG em várias cidades do Estado de São Paulo. O tema abordado exigiu dois dias de oficina, sendo a aula de campo realizada em áreas de risco onde o participante pode aplicar as teorias em locais sujeitos as inundações, definidos a partir de estudos de avaliação e mapeamento de risco de inundações, elaborados pelo Instituto Geológico.
“Esta é a segunda experiência, a primeira aconteceu em Guaratinguetá, no Vale do Paraíba”, disse Keiko. Além de Lídia Keiko Tominaga, mais três técnicos do IG, Rogério Rodrigues Ribeiro, pesquisador científico, Eduardo Andrade, especialista ambiental e o técnico de apoio à pesquisa, Daniel Rodrigues de França também estiveram presentes na oficina.
(Fonte: Assessoria de Comunicação/PMU)
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