quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Projeto de construção de satélite em Ubatuba é destaque em revista internacional

A revista americana Geospatial Today publicou em setembro uma matéria na qual cita o projeto de construção de um satélite por alunos da Escola Municipal Tancredo de Almeida Neves, em Ubatuba, o UBATUBASAT. No ano passado, o projeto de Ubatuba também foi destaque na revista americana Satmagazine, nas edições de janeiro e outubro.

O projeto foi desenvolvido pelo professor de matemática, Cândido de Moura, no início de 2009, quando leu uma reportagem numa revista científica anunciando que a Interorbital, uma empresa americana, vendia kits educativos de satélites, os TubeSats. A partir daí, logo no início do ano letivo de 2010, o professor Cândido anunciou a ideia aos alunos, que logo concordaram em construir o satélite.

O UBATUBASAT

Com a doação de uma empresa de Ubatuba foi possível efetuar a compra do kit do satélite, que custou U$ 8 mil. Em abril deste ano nove alunos e quatro professores da escola Tancredo Neves, que trabalhavam na construção de um satélite artificial, visitaram as instalações da empresa americana "Interorbital Systems", em Mojave e o "Laboratório de Propulsão a Jato (JPL)" da NASA, em Pasadena, ambos nos Estados Unidos. O UBATUBASAT deverá ser lançado no final do primeiro semestre de 2013.

Novo satélite

O Projeto UBATUBASAT 2012 começou a ser desenvolvido na EM Tancredo de Almeida Neves, em agosto. Nessa segunda etapa, 134 alunos na faixa de 10 a 12 anos, da 6ª série do 1º grau, se inscreveram para participar e deverão receber treinamento por dois anos.

O satélite

O Tancredo 1, nome dado ao satélite, pesa 750 gramas, tem 8,9 cm de diâmetro e 12,7 de altura. É composto de quatro placas de circuito impresso, uma delas com antena de recepção e transmissão, outra com controle de energia elétrica, outra com computador de bordo e a outra com transmissor/receptor. Após a conclusão dos trabalhos, o satélite será enviado para a Interorbital System, na Califórnia, que fará o lançamento a uma órbita de 300 quilômetros de altitude. O satélite deverá permanecer no espaço por no máximo 90 dias.

De acordo com Cândido de Moura, a Interorbital Systems adotou a ideia de ter um grupo jovem, sobretudo vindo de uma escola pública do Brasil, uma vez que a maioria dos interessados nos chamados TubeSats são alunos de pós-graduação em engenharia.

(Fonte: Assessoria de Comunicação/PMU)

Para ler a matéria acesse :

http://www.synergymoon.com/SmallSats.pdf

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