terça-feira, 14 de agosto de 2012

Escola de Ubatuba começa a desenvolver projeto para a construção de mais um satélite

O Projeto UBATUBASAT 2012 começou a ser desenvolvido na Escola Municipal Tancredo de Almeida Neves, em Ubatuba. Na tarde desta segunda-feira, 13, o professor e coordenador do projeto, Candido de Moura, explicou a todos os presentes no laboratório de ciências da escola o funcionamento do projeto. Durante a apresentação também foi exibido um vídeo institucional sobre as atividades no INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), parceiro do programa. Nessa segunda etapa 134 alunos na faixa de 10 a 12 anos, da 6ª série do 1º grau, se inscreveram para participar e deverão receber treinamento por dois anos para a construção do satélite Tancredo 2.

O início do UBATUBASAT

O projeto desenvolvido pelo professor Cândido teve início em 2009, quando o professor leu uma reportagem numa revista científica anunciando que a Interorbital, uma empresa americana, vendia kits educativos de satélites, os TubeSats. A partir daí, logo no início do ano letivo de 2010, o professor Cândido anunciou a ideia aos alunos, que logo concordaram em construir o satélite. Com a doação de uma empresa de Ubatuba foi possível efetuar a compra do kit do satélite, que custou U$ 8 mil.

Em abril deste ano nove alunos e quatro professores da escola Tancredo Neves Ubatuba, que trabalhavam na construção de um satélite artificial, visitaram as instalações da empresa americana "Interorbital Systems", em Mojave e o "Laboratório de Propulsão a Jato (JPL)" da NASA, em Pasadena, ambos nos Estados Unidos.

O satélite

O Tancredo 1, nome dado ao primeiro satélite, pesa 750 gramas, tem 8,9 cm de diâmetro e 12,7 de altura. É composto de quatro placas de circuito impresso, uma delas com antena de recepção e transmissão, outra com controle de energia elétrica, outra com computador de bordo e a outra com transmissor/receptor. Após a conclusão dos trabalhos, o satélite será enviado para a Interorbital System, na Califórnia, que fará o lançamento a uma órbita de 300 quilômetros de altitude. O satélite deverá permanecer no espaço por no máximo 90 dias. De acordo com Cândido de Moura, a Interorbital Systems adotou a ideia de ter um grupo jovem, sobretudo vindo de uma escola pública do Brasil, uma vez que a maioria dos interessados nos chamados TubeSats são alunos de pós-graduação em engenharia.

(Fonte: Assessoria de Comunicação/PMU)

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